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Confiança de varejistas em SP cai pelo segundo mês, nota FecomercioSP

10/03/2017 14h15

A confiança dos empresários do varejo de São Paulo caiu pelo segundo mês seguido, de acordo com pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). No mês passado, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) recuou 1% ao passar dos 93,7 pontos de janeiro para 92,7 pontos em fevereiro. Na comparação com fevereiro de 2016 (74,9 pontos), houve crescimento de 23,7%.


A queda foi mais intensa nas empresas de maior porte. De acordo com a pesquisa, as varejistas com mais de 50 funcionários registraram queda de 3,1% no indicador de confiança, baixando de 116,7 pontos em janeiro para 113,1 pontos em fevereiro. Nas companhias com menos de 50 empregados a baixa foi de 1%, de 93,1 para 92,1 pontos.


Apesar do resultado pior, as empresas maiores ainda estão mais otimistas. O Icec varia de zero a 200 pontos. A linha dos 100 pontos separa o otimismo total (200 pontos) do pessimismo total (zero).


Na comparação com fevereiro de 2016, as grandes empresas mostraram ganho de confiança (36,9% de alta) superior ao das com menos de 50 funcionários (23,3%).


O resultado foi influenciado pela baixa intenção para realizar novos investimentos, segundo a Federação. O Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC) registrou queda de 5,8% ao passar de 83 em janeiro para 78,2 pontos em fevereiro, e alta de 8,9% na comparação interanual.


Já o Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (IEEC) apresentou retração de 0,9%, ao passar de 141,4 em janeiro para 140,1 pontos em fevereiro, e alta de 23,5% em relação a fevereiro de 2016.


O Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio (Icaec) foi o único que apresentou crescimento no mês e avançou 5,6%, ao passar de 56,6 em janeiro para 59,7 pontos em fevereiro e, no comparativo anual, o índice registrou alta de 51,1%.


Para o departamento econômico da FecomercioSP, a mudança no humor dos empresários do varejo vem ocorrendo desde o segundo trimestre do ano passado, tendo sido interrompida apenas nos dois meses iniciais deste ano.


A entidade espera que otimismo seja retomado ao longo deste ano.