Juros futuros recuam na véspera de relatório trimestral de inflação
Os juros futuros negociados na BM&F caíram nesta quarta-feira, influenciados por indicadores que reforçaram a ideia de que a recuperação econômica será lenta e pela descompressão dos "yields" (retorno ao investidor) dos Treasuries - títulos do Tesouro americano -, em meio à queda do dólar. Os investidores esperam ainda o anúncio do contingenciamento do Orçamento, previsto para esta quarta-feira.
Declarações do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, ajudaram a sustentar o viés de venda de taxa no mercado. Ele reiterou a importância de reformas econômicas para reduzir a taxa real de juros estrutural, segundo relato de um profissional que esteve presente no evento do BofA do qual o presidente do BC participou em São Paulo."Mas ele tentou mais uma vez desvincular os ruídos políticos das decisões do Copom de cada reunião", acrescenta a fonte, considerando que isso sugere espaço para aceleração do ritmo de corte do juro a partir de abril.
O posicionamento do mercado em mais corte de juros deve ter respaldo extra amanhã, com a divulgação do Relatório Trimestral de Inflação (RTI).
Hoje, as taxas de DI de curto prazo monitoraram dados mais fracos do setor de serviços e sinais de que o mercado de crédito continua lento. No caso específico do crédito, porém, a expectativa é de recuperação mais visível nos próximos meses, conforme as taxas de juros recuam.
Ao fim do pregão regular, às 16h, o DI janeiro de 2018 caía a 9,825% (9,850% no ajuste anterior). O DI janeiro de 2019 recuava a 9,430% (9,460% no último ajuste). E o DI janeiro de 2021 cedia a 9,860% (9,910% no ajuste da véspera).
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