Dólar inicia abril em queda, mas política segue no radar
O dólar caiu nesta segunda-feira, com o real liderando os ganhos nos mercados globais de câmbio. Operadores atribuíram o movimento a fluxos de exportação, em um mês tradicionalmente forte para as operações comerciais.
As incertezas do lado político, pelo menos por hoje, ficaram em segundo plano, mas podem voltar amanhã com o início do julgamento pelo TSE da chapa Dilma/Temer das eleições de 2014. A ação foi apresentada pelo PSDB, hoje aliado do governo Temer. A sessão começa às 9h de amanhã, e o julgamento deve ir até quinta-feira. A maior preocupação de investidores é que a cassação da chapa amplie a instabilidade política e ameace a aprovação e implementação do ajuste fiscal.
Das reformas, a da Previdência é atualmente considerada a mais urgente. A LCA Consultores traçou alguns cenários sobre a possibilidade de votos da base aliada a favor da Reforma da Previdência. Segundo a consultoria, os resultados indicam que o número de deputados "convencíveis" a apoiar o projeto é suficiente para garantir sua aprovação. Por outro lado, a margem de manobra do governo é pequena, pois, no cenário mais positivo, a Reforma teria 320 votos a favor, de um mínimo de 308 para aprovação.
"Ou seja, se a reforma da Previdência, como prevê nosso cenário base, for aprovada, será por um placar relativamente apertado. Não repetirá os '4 a zero' do impeachment na Câmara (367 votos) ou da PEC do Teto (366 votos). Ficará mais para '1 a zero suado'", diz a casa em nota a clientes.
No fechamento, o dólar comercial caiu 0,54%, a R$ 3,1138. O dólar para maio cedia 0,29%, a R$ 3,1325.
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