Dólar encosta em R$ 3,13; juros futuros repercutem produção industrial
Os juros futuros de prazos mais curtos têm leve queda nesta terça-feira diante de novo sinal de fraqueza da atividade econômica - a produção industrial de fevereiro avançou 0,1% ante janeiro, feito o ajuste sazonal. O resultado ficou abaixo da alta de 0,5% esperada por economistas consultados pelo Valor Data.
Às 9h44, o DI janeiro de 2018 recuava a 9,800%, ante 9,825% no ajuste anterior, e o DI janeiro de 2019 marcava 9,470%, igual a da véspera. Esses contratos eram os mais negociados até o momento.
Entre os vencimentos de curtíssimo prazo, o DI julho de 2017 - que reflete as apostas para as reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) em abril e maio - estava em 10,910%, ante 10,938% no ajuste de segunda-feira. Além do indicador, o mercado acompanha hoje a participação do presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE).
O mercado de renda fixa monitora hoje o início do julgamento da chapa presidencial de Dilma Rousseff e Michel Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Os juros futuros de prazos mais longos avançam com sinais de aversão ao risco no exterior. O DI janeiro de 2021 subia a 9,840%, ante 9,830% no ajuste anterior. Já o DI janeiro 2023 ganhava a 10,090%, ante 10,060%, e o DI janeiro 2025 avançava a 10,180%, ante 10,150%.
No câmbio, o dólar comercial subia 0,52%, cotado a R$ 3,1299, tendo avançado até a máxima de R$ 3,1374. Já o contrato futuro de dólar para maio tinha alta de 0,38%, a R$ 3,1460, com pico em R$ 3,1550.
Entre os pontos de atenção no exterior, estão a ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Fomc) do Fed, amanhã, e o encontro do presidente dos EUA, Donald Trump, com sua contraparte da China, Xi Jinping, na quinta-feira. Já na sexta-feira está previsto o principal indicador da semana: o relatório de empregos dos EUA.
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