Inflação da baixa renda marca 0,56% em março e 4,24% em 12 meses
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) acelerou para 0,56% em março, após se situar em 0,07% em fevereiro, puxada principalmente pelo aumento do custo da alimentação. O indicador mede os preços da cesta de produtos e serviços mais consumidos pelas famílias com renda de até 2,5 salários mínimos.
Com o resultado do terceiro mês de 2017, o IPC-C1 acumula alta de 1,18% no ano e de 4,24% em 12 meses, apontou a pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV). Em março, a inflação da baixa renda superou a inflação geral, medida pelo IPC-BR, de 0,47%. Em 12 meses, a inflação geral foi maior, de 4,55%.
Cinco das oito classes de despesa componentes do IPC-C1 registraram variações mais altas de preços entre fevereiro e março: Alimentação (-0,45% para 0,60%), Habitação (0,27% para 1,22%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,32% para 0,61%), Vestuário (-0,37% para 0,11%) e Despesas Diversas (0,36% para 1,01%). Nesses grupos, os destaques partiram de aves e ovos (-2,10% para 1,15%), tarifa de eletricidade residencial (0,38% para 5,75%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,26% para 1,27%), roupas (-0,46% para -0,27%) e cigarros (0,11% para 1,33%), respectivamente.
Ficaram no campo negativo Transportes (0,72% para -0,15%), Comunicação (-0,02% para -1,53%) e Educação, Leitura e Recreação (0,67% para -0,19%), influenciados por tarifa de ônibus urbano (0,90% para 0,23%), tarifa de telefone residencial (-0,22% para -3,40%) e salas de espetáculo (2,02% para 0,36%), respectivamente.
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