Comissão de Valores Mobiliários suspende IPO da Azul por até 30 dias
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) determinou a suspensão, por até 30 dias, da oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da companhia aérea Azul, que seria precificada nesta quinta-feira.
A Superintendência de Registro de Valores Mobiliários da autarquia determinou a paralisação da oferta primária e secundária por três motivos. Um deles foi a divulgação de informações a investidores, durante o roadshow, consideradas material publicitário irregular pela CVM.
Outra razão foi a disponibilização, no material de apoio usado nas apresentações a investidores, de projeções que não constam do prospecto da oferta. A CVM destacou em particular a estimativa de valorização do investimento da Azul em ativos da TAP.
O terceiro fator foi a divulgação de informações sigilosas sobre projeções para a demanda e precificação das ações na oferta para veículos jornalísticos.
As irregularidades, segundo a CVM, ferem a instrução 400 da autarquia.
A CVM observou que a suspensão poderá ser revogada antes do prazo de 30 dias se considerar que as irregularidades foram corrigidas. "Caso contrário, o pedido de registro da oferta será indeferido", afirmou a autarquia.
A superintendência determinou a publicação imediata de comunicado para informar o mercado da decisão.
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