Dólar tem 3ª semana de alta de olho em incertezas fiscais
O dólar cravou a terceira semana seguida de alta frente ao real, reflexo direto da maior preocupação em torno da capacidade do governo de aprovar o ajuste fiscal - centrado agora na reforma da Previdência. A variação dos preços, porém, indica que os movimentos ainda sugerem mais ajuste pontual de posições do que mudança consistente de cenário.
O dólar subiu 0,61% nesta semana, menos que na semana anterior, quando avançou 0,75%.
O patamar do câmbio, porém, serve de lembrete de que investidores passaram a ver um cenário mais tortuoso. A cotação fechou esta sexta-feira a R$ 3,1499, maior nível desde 14 de março (R$ 3,1716).
O movimento durante o dia também é um indicador de que a volatilidade deve persistir no mercado. O dólar saiu de uma mínima de R$ 3,1182 (-0,90%) a uma máxima de R$ 3,1583 (+0,37%). No encerramento de hoje, a moeda subiu apenas 0,10%.
A cotação caiu às mínimas após a divulgação do "payroll" americano, que mostrou geração de vagas de emprego bem abaixo do esperado para março. Mas o dólar recuperou terreno frente a várias divisas emergentes, em meio a riscos geopolíticos, o que acabou dando sustentação aos ganhos da cotação aqui.
O dólar subia 0,3% frente à lira turca, 0,5% em relação ao dólar australiano e saltava 1,8% contra o rublo russo.
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