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Indicadores de emprego mostram mercado ruim, mas expectativas melhores

07/04/2017 10h22

Dois indicadores elaborados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) apontam que um mercado de trabalho ainda muito ruim, mas as expectativas são de melhora gradual nos meses à frente.


O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) teve queda de 0,1 ponto em relação a fevereiro, para 100,6 pontos. Segundo a FGV, esse índice está "num movimento de aparente acomodação". "O Índice Coincidente de Desemprego permanece em nível bastante elevado. Isso mostra que a situação presente do mercado de trabalho continua difícil a despeito das expectativas de retomada das contratações nos próximos meses", afirma Fernando de Holanda Barbosa Filho, economista da FGV-Ibre.


Por outro lado, o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) - que procura antecipar o movimento do mercado de trabalho - avançou 4,6 pontos em março, para 100,5 pontos, com ajuste sazonal. Após o terceiro avanço consecutivo, o indicador acumula 10,5 pontos de alta no ano.


Os componentes que mais contribuíram para a alta do IAEmp em março foram os indicadores que medem o ímpeto de contratações nos três meses seguintes, na Sondagem da Indústria de Transformação, e a expectativa com relação à facilidade de se conseguir emprego nos seis meses seguintes, da Sondagem do Consumidor, com variações de 9,5 e 9 pontos, respectivamente.


A classe que mais contribuiu para a suave queda do ICD foi a do grupo de consumidores que auferem renda familiar mensal entre R$ 4.800,00 e R$ 9.600,00, cujo indicador de percepção de dificuldade de se conseguir emprego recuou 0,4 ponto.