Indicadores de emprego mostram mercado ruim, mas expectativas melhores
Dois indicadores elaborados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) apontam que um mercado de trabalho ainda muito ruim, mas as expectativas são de melhora gradual nos meses à frente.
O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) teve queda de 0,1 ponto em relação a fevereiro, para 100,6 pontos. Segundo a FGV, esse índice está "num movimento de aparente acomodação". "O Índice Coincidente de Desemprego permanece em nível bastante elevado. Isso mostra que a situação presente do mercado de trabalho continua difícil a despeito das expectativas de retomada das contratações nos próximos meses", afirma Fernando de Holanda Barbosa Filho, economista da FGV-Ibre.
Por outro lado, o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) - que procura antecipar o movimento do mercado de trabalho - avançou 4,6 pontos em março, para 100,5 pontos, com ajuste sazonal. Após o terceiro avanço consecutivo, o indicador acumula 10,5 pontos de alta no ano.
Os componentes que mais contribuíram para a alta do IAEmp em março foram os indicadores que medem o ímpeto de contratações nos três meses seguintes, na Sondagem da Indústria de Transformação, e a expectativa com relação à facilidade de se conseguir emprego nos seis meses seguintes, da Sondagem do Consumidor, com variações de 9,5 e 9 pontos, respectivamente.
A classe que mais contribuiu para a suave queda do ICD foi a do grupo de consumidores que auferem renda familiar mensal entre R$ 4.800,00 e R$ 9.600,00, cujo indicador de percepção de dificuldade de se conseguir emprego recuou 0,4 ponto.
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