Justiça bloqueia R$ 467 milhões de políticos do PP na Lava-Jato
A Justiça Federal do Paraná determinou, nesta sexta-feira, o bloqueio de R$ 9,8 milhões do Partido Progressista (PP) e de R$ 467 milhões em bens de 11 líderes da legenda investigados pela Operação Lava-Jato. A decisão é do juiz Friedmann Anderson Wendpap, da 1ª Vara Federal de Curitiba, e atende a ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF) contra a sigla na semana passada.
Foi a primeira vez que um partido político foi responsabilizado por participar do esquema de corrupção instalado na Petrobras. Na ação, o procurador da República Deltan Dallagnol descreve que um cartel de empreiteiras fraudou licitações da estatal, originando propinas de mais de R$ 400 milhões - 60% dos valores indevidos eram repassados ao PP e a seus integrantes.
Foram bloqueados bens de quatro ex-deputados - João Pizzolatti (R$ 124 milhões), Mario Negromonte (R$ 166 milhões), Pedro Corrêa (R$ 46 milhões) e Pedro Henry (R$ 800 mil) - e seis parlamentares ainda no exercício do mandato: Arthur Lira (R$ 7 milhões), José Otávio Germano (R$ 78 milhões), Luiz Fernando Faria (R$ 8 milhões), Mario Negromonte Jr (R$ 2,7 milhões), Roberto Britto (R$ 8 milhões) e Nelson Meurer (R$ 78 milhões) - este último já é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito da Lava-Jato.
Além deles, foi responsabilizado o assessor do ex-deputado José Janene (morto em 2010) João Claudio Genu, que teve R$ 12,8 milhões em bens bloqueados.
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