IGP-M tem deflação de 0,74% na primeira prévia de abril
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou deflação de 0,74% na primeira prévia de abril, após alta de 0,25% em igual medição do mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). A taxa do indicador - que serve de referência para o reajuste de contratos, como os de aluguel - foi influenciada por uma forte queda dos produtos agropecuários no atacado, e também por um recuo nos itens industriais. Para o consumidor, a inflação subiu no período.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) diminuiu 1,21% na primeira prévia de abril, ante alta de 0,23% no mesmo período em março. Os itens agropecuários saíram de queda de 0,21% para recuo de 3,11% no período, enquanto os itens industriais foram de aumento de 0,39% para baixa de 0,52%.
Na separação por estágios de produção, os bens finais aceleraram de 0,03% para 0,27% de aumento, por causa de combustíveis (de -2,81% para 0,33%). Os bens intermediários foram de queda de 0,02% para recuo de 0,79%, devido aos materiais e componentes para a manufatura (de 0,24% para -0,90%). As matérias-primas passaram de elevação de 0,71% para decréscimo de 3,32%, por causa do minério de ferro (5,84% para -1,60%), milho (-2,62% para -11,04%) e mandioca (aipim) (-2,61% para -13,74%).
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) avançou de 0,17% para 0,30%, com cinco de suas oito classes de despesa registrando taxas mais altas, com destaque para o grupo Alimentação (-0,19% para 0,41%). Hortaliças e legumes deixaram recuo de 0,87% para acréscimo de 5,21%.
Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) caiu 0,14%, na primeira prévia de abril, depois de acréscimo de 0,54% na parcial de março. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços recuou 0,31% e aquele que representa o custo da Mão de Obra ficou estável.
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