Moody's eleva rating da Petrobras; perspectiva passa a positiva
A agência de classificação de risco Moody's elevou o rating corporativo da Petrobras de 'B2' para 'B1', refletindo o menor risco de baixa liquidez e a perspectiva de redução do nível de alavancagem da empresa. Ao mesmo tempo, a Moody's melhorou a perspectiva da nota, de estável para positiva.
"A liquidez e as métricas financeiras melhoram ainda mais nos últimos trimestres como consequência de investimentos em 2016 menores do que o esperado; ganhos resultantes da disciplina operacional da administração e a valorização da moeda local, que beneficiou os custos operacionais", afirmou a agência.
A Moody's cita ainda como fator positivo a nova política de preços de combustível da Petrobras, que ajudou a sustentar as margens da atividade de refino e a participação de mercado no atacado.
Esses fatores ajudaram a Petrobras a manter acesso ao mercado de capitais e refinanciar suas dívidas: até agora em 2017, a companhia renegociou US$ 6 bilhões em notas e emitiu mais US$ 4 bilhões em novos títulos.
"O ambiente regulatório também melhorou no Brasil, possibilitando um melhor retorno de investimentos no longo prazo. Reconhecemos que a administração da Petrobras mostrou compromisso com suas metas operacionais e financeiras, além de disciplina com uso de caixa", acrescentou a Moody's.
No entanto, a agência alerta ainda que os riscos de liquidez permanecem sendo uma preocupação. No fim de 2016, as dívidas da Petrobras com vencimento em 2017 e 2018 era de US$ 8,8 bilhões e US$ 11,3 bilhões, respectivamente.
A perspectiva positiva, por sua vez, reflete as expectativas da Moody's de que novas ações positivas de rating podem ser feitas, se a liquidez da empresa e o risco de crédito continuarem melhorando.
Repercusão
O presidente Michel Temer comemorou em uma rede social a elevação de rating da Petrobras, destacando que a agência elogia a nova gestão da empresa.
"Começamos a colher o resultado de trabalho feito com responsabilidade. A Moody's elevou a nota de crédito da Petrobras", disse Temer. "A agência de classificação de risco elogia a nova gestão da Petrobras e a nova política de preços de combustíveis. É o Brasil no rumo certo", completou.
(Colaborou Bruno Perez, de Brasília)
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