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Bovespa fecha em queda em meio a incerteza sobre reformas

11/04/2017 17h29

Depois de cair até 2% durante o pregão, o Ibovespa encerrou o dia com queda de 0,45% aos 64.360 pontos. O giro financeiro ficou em R$ 6,2 bilhões. A volatilidade do Ibovespa tem dois fatores principais. O primeiro é o aumento das tensões geopolíticas e a apreensão com a votação da reforma da Previdência Social. O outro é o vencimento de opções sobre o Ibovespa, que ocorre amanhã, e a disputa entre os comprados e vendidos traz instabilidade ao mercado financeiro.


Faltando meia hora para o fechamento do mercado, o jornal "Estado de S.Paulo" divulgou a "lista do ministro Fachin". De acordo com o jornal, o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a abertura de inquérito contra nove ministros do governo Temer, 29 senadores e 42 deputados federais, entre eles os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado. De acordo com operadores, a maior parte dos nomes já era esperada e, em um primeiro momento, o mercado financeiro não reagiu de maneira negativa.


Entre as ações mais negociadas, os papéis das companhias siderúrgicas fecharam em baixa. O preço do minério de ferro caiu 0,4% em Qingdao, para US$ 74,38 a tonelada. A maior queda do dia ficou com a ação da Gerdau Metalúrgica, que teve baixa de 3,13%, seguidas pelas ações da Gerdau, com queda de 3,09%. As ações PNA da Vale tiveram baixa de 1,27% e os papéis ordinários também caíram 1,27%. As ações preferenciais da Petrobras fecharam com queda de 1,74% e os papéis ordinários tiveram queda de 2,43%.


As ações da Cemig tiveram uma das maiores altas do dia, de 2,92%. A empresa deve divulgar o resultado do quarto trimestre após o fechamento do mercado. De acordo com operadores, a alta no preço da ação faz parte de um movimento de recuperação de preços do papel.


As ações da Azul, que começaram a ser negociadas hoje na bolsa de valores, fecharam com ganho de 6,67%, cotadas a R$ 22,40. Os papéis da Gol subiram 6,63% para R$ 10,30 com a remoção do limite à participação de estrangeiros no capital das companhias do setor.


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