Logo Pagbenk Seu dinheiro rende mais
Topo

Fluxo cambial fica positivo em quase US% 3 bilhões na semana

12/04/2017 15h19

O Brasil começou abril recebendo quase US$ 3 bilhões em termos líquidos, melhor começo para esse mês em pelo menos nove anos. O superávit para a primeira semana de abril é o maior desde janeiro e compensa com folga as saídas acumuladas nas três semanas anteriores.


A conta comercial registrou a 13ª semana consecutiva no azul, com saldo de US$ 1,877 bilhão. Mais uma vez, as operações nesse segmento foram as de maior influência positiva nos dados gerais. Por outro lado, o volume de entradas caiu ante a semana anterior, quando US$ 2,083 bilhões ingressaram ao país via essa conta.


As operações financeiras tiveram resultado positivo de US$ 1,079 bilhão, após três semanas consecutivas de déficit. Embora com superávit menor que o da conta comercial, o fluxo financeiro teve a maior virada, já que saiu de um déficit de US$ 2,251 bilhões na última semana de março.


Com isso, o fluxo cambial geral ficou positivo em US$ 2,956 bilhões nos primeiros cinco dias úteis de abril. É o maior saldo desde a semana encerrada em 13 de janeiro de 2017 (US$ 5,141 bilhões).


Considerando os primeiros cinco dias úteis de meses de abril, o superávit é o maior desde pelo menos 2009, a partir de quando o Banco Central disponibiliza dados diários de fluxo para esse mês.


A sobra de dólares na conta financeira foi a maior desde também o período findo em 13 de janeiro.


A maior entrada líquida de recursos ocorreu no dia 6, quinta-feira, quando US$ 1,442 bilhão ingressaram ao país. A conta comercial foi responsável por US$ 828 milhões desse montante, crescimento de 567% sobre o saldo comercial do dia anterior e 61% acima do acumulado entre segunda e quarta-feira. No dia 6, a contratação de câmbio exclusivamente para exportação foi de US$ 1,223 bilhão, 67% maior que no dia anterior.


A disparada do fluxo comercial ocorreu num pregão em que o dólar saltou 1,07% ante o real. O movimento confirma expectativa de analistas de que altas ainda que pontuais da moeda americana podem servir de gatilho para exportadores fecharem contratos de câmbio, buscando travar uma taxa de câmbio mais favorável a suas operações.