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Cinco ações concentram giro e Ibovespa fecha em queda

18/04/2017 17h42

Apenas cinco ações foram responsáveis por mais de 40% do giro financeiro do Ibovespa no pregão de hoje. Os papéis do Banco do Brasil, as ações preferenciais do Bradesco, os papéis do Itaú Unibanco, as ações preferenciais da Petrobras e as preferenciais da Vale concentraram as operações no mercado de ações. O Ibovespa fechou com queda de 0,27% aos 64.159 pontos e giro financeiro de R$ 7,4 bilhões.


De acordo com operadores, sem notícias que possam definir novas estratégias para o mercado de ações, os investidores fazem transações em um único dia, o "day-trade", e operações estruturadas com o Ibovespa futuro. O motivo da cautela é a aprovação da reforma da Previdência Social. O parecer do relator, deputado Arthur Maia (PPS-BA) só será lido amanhã na Comissão Especial da Câmara.


Outro fator de preocupação veio do discurso do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que afirmou que o governo terá condições de apresentar a proposta da reforma tributária no segundo semestre. "Reforma tributária é sinônimo de aumento de impostos, o que não é bom para o mercado" diz um operador.


As ações da Petrobras recuaram 1,26% e os papéis ordinários tiveram baixa de 1,30%. O preço do petróleo caiu no mercado internacional com declarações do ministro de Energia da Arábia Saudita, Khlaid Falih, que disse que é "prematuro falar em prorrogação dos cortes" de produção pela Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) até o final do ano.


As ações ordinárias da Vale caíram 2,99% e os papéis PNA tinham recuo de 3,86%. O preço do minério de ferro caiu 4,6% no porto de Qingdao, na China, para US$ 63,20 a tonelada. O desempenho negativo das bolsas americanas também contribuiu para a queda do Ibovespa. Nos Estados Unidos, o S&P 500 caiu 0,29% aos 2.342 pontos, o Nasdaq teve baixa de 0,12% aos 5.849 e o Dow Jones tinha baixa de 0,55% aos 20.523 pontos.


Entre as ações mais negociadas, os destaques de alta ficaram com os papéis da Qualicorp, que subiram 5,37% e do Santander, que tiveram alta de 3,37% depois de o banco Credit Suisse ter elevado a recomendação para a empresa, segundo operadores.


Os papéis do sistema financeiro fecharam com comportamentos distintos. Depois do Santander, a maior alta ficou com o Banco do Brasil, que subiu 0,97% e a maior queda com os papéis preferenciais do Bradesco, que recuaram 0,59%. As ações da Fibria subiram 1,13% depois que a empresa anunciou um aumento entre US$ 20 e US$ 40 a tonelada.