IGP-M cai 0,99% na 2ª prévia de abril, menor taxa desde meados de 1989
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou queda de 0,99% na segunda prévia de abril, após alta de 0,08% no mesmo período de março, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). É a menor taxa para uma segunda prévia do IGP-M, de qualquer mês, desde o início da série do indicador, em junho de 1989. Antes dela, a menor variação foi registrada em junho de 2003, de baixa de 0,66%.
O IGP-M serve de referência para o reajuste de contratos, como os de aluguel, e a forte queda da segunda prévia foi puxada pela retração dos preços agropecuários e industriais no atacado, com destaque para milho, complexo soja (grão e farelo) e minério de ferro.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 1,60% na parcial de abril, ante recuo de 0,08% um mês antes. Os preços agropecuários cederam 3,97%, seguindo baixa 0,66% na segunda leitura de março. Os itens industriais recuaram 0,75%, invertendo a direção tomada um mês antes, de alta de 0,14%.
Na separação por estágios de produção, os bens finais saíram de queda de 0,22% para elevação de 0,27%, influenciados pelos combustíveis (-3,98% para 0,12%). Já os bens intermediários aprofundaram a deflação de 0,27% para 0,74%, devido a materiais e componentes para a manufatura (de 0,21% para -0,67%). O índice referente às matérias-primas saiu de aumento de 0,28% para decréscimo de 4,62%.
No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) desacelerou de 0,32% para 0,30% entre a segunda prévia de março e a de abril. Das oito classes de despesa avaliadas, chamou atenção em especial o grupo Transportes (0,45% para -0,34%), influenciado pela gasolina (de -0,19% para -1,94%).
Habitação (0,64% para 0,21%), Vestuário (0,41% para -0,50%) e Despesas Diversas (0,67% para 0,43%) sentiram o impacto da tarifa de eletricidade residencial (2,88% para -0,48%), das roupas (0,29% para -0,51%) e dos cigarros (1,03% para 0,31%), respectivamente.
A FGV mostrou ainda que houve avanços mais marcados em Alimentação (0,16% para 0,78%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,53% para 0,86%), enquanto Educação, Leitura e Recreação tiveram uma mudança de direção (-0,40% para 0,25%). No caso de Comunicação, foi observada uma queda menos acentuada (-0,55% para -0,19%).
Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) caiu 0,09% na parcial de abril, depois de acréscimo de 0,52% no mês anterior. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou baixa de 0,19% e aquele que representa o custo da Mão de Obra não registrou variação.
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