Dólar tem máxima em mais de um mês em semana marcada por ruído fiscal
O dólar fechou esta quinta-feira em leve alta, longe das máximas do dia, mas ainda pressionado. A moeda foi a R$ 3,17 no pico da sessão. Compras "defensivas" antes do feriado no Brasil e por receio de novas notícias negativas no campo fiscal ditaram a valorização da divisa.
Analistas ainda evitam dizer que há mudança de humor no mercado. Para eles, a alta do dólar está mais ligada a um ajuste de expectativa em torno do processo de negociação da reforma da Previdência - portanto, não a temores de que o projeto não seja aprovado. O cenário externo mais arisco, diante das eleições na França e das preocupações geopolíticas, acabou dando suporte adicional à correção de preço do dólar aqui.
Hoje especificamente, operadores notaram fluxo negativo de estrangeiro. "Mas o câmbio segue preso ao intervalo em que vem oscilando há várias semanas. Apenas uma alta para perto de R$ 3,30 acho que indicaria uma real mudança de expectativa do mercado", diz o profissional de um grande banco estrangeiro no Brasil.
No fechamento, o dólar comercial subiu 0,29%, a R$ 3,1568. É o maior patamar de encerramento desde 14 de março (R$ 3,1716).
Na semana, a moeda ganhou 0,33% e elevou a alta no mês a 0,83%. O real é a sexta divisa que mais perde em abril, considerando uma lista de 33 pares do dólar.
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