Juro futuro cede com alívio externo, mas temas locais seguem no foco
Os juros futuros começaram a semana em baixa, refletindo um desmonte parcial de posições defensivas construídas nos últimos dias. A trégua foi ditada principalmente pelo exterior, onde pesou o efeito positivo do resultado do primeiro turno das eleições na França.
Mas a ausência de novas notícias negativas no plano doméstico corrobou o movimento nas taxas. A semana, porém, traz potencial de volatilidade, com o foco voltado mais uma vez para as reformas - trabalhista e da Previdência.
Debates em torno do texto da reforma da Previdência serão feitos terça-feira e quinta-feira, com o objetivo de permitir que o projeto seja votado na comissão da Câmara dos Deputados em 2 de maio. Nesta quarta-feira, o texto da reforma trabalhista deverá ser votado em plenário.
Nas últimas semanas, especialmente a passada, os juros sofreram evidente ajuste de alta. O movimento não chegou a representar mudança substancial de expectativas com a aprovação das reformas, mas indicou que os investidores passaram a demandar mais prêmio para manter as mesmas posições.
Os estrategistas da Icatu Vanguarda mantêm cenário "construtivo" para os ativos locais, mas admitem que o rali não será "linear". Os profissionais atribuem à reforma da Previdência o maior risco do mercado hoje. "Se o governo falhar nesta frente, o cenário poderá ser rapidamente revertido", afirmam em nota.
Ao fim do pregão regular, às 16h, o DI janeiro de 2018 cedia a 9,500% (9,545% no último ajuste). O DI janeiro de 2019 caía a 9,330% (9,380% no ajuste anterior). E o DI janeiro de 2021 recuava a 9,900% (9,940% no último ajuste).
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