Lucro da Renner cresce 2,2% no 1º trimestre, para R$ 67 milhões
A Renner reportou um lucro líquido de R$ 67 milhões no primeiro trimestre de 2017, resultado 2,2% superior ao registrado no mesmo intervalo do ano passado. A companhia informou que o seu desempenho foi favorecido por um bom comportamento de vendas, com adequada composição de estoques no início do ano e boa aceitação da coleção outono-inverno, lançada em fevereiro.
No trimestre, a receita líquida de vendas de mercadorias aumentou 14,7%, para R$ 1,23 bilhão, com incrementos no critério "mesmas lojas" (unidades abertas há mais de 12 meses) de 9,1%. Um ano antes, as vendas em mesmas lojas haviam crescido 1,3%.
O lucro bruto de vendas de mercadorias atingiu R$ 671,6 milhões nos três primeiros meses do ano, com avanço de 12,2%, influenciado pelo efeito do câmbio contratado para produtos importados e pelo mercado ainda promocional.
As despesas de vendas, gerais e administrativas aumentaram 13,3% no primeiro trimestre, para R$ 536,9 milhões. O desempenho foi associado a investimentos na abertura de novas lojas ? principalmente as unidades no Uruguai ? e na instalação da instituição financeira Realize Crédito, Financiamento e Investimento, que ainda não está em fase operacional.
O lucro ajustado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) chegou a R$ 111,4 milhões no primeiro trimestre, com queda de 4,8% ante igual intervalo de 2016, por conta do aumento das despesas operacionais.
Produtos financeiros
O resultado de produtos financeiros foi de R$ 79,1 milhões, com alta de 14,9%. O aumento deveu-se a menores perdas em crédito e aumento nas receitas geradas com o Cartão Renner e Meu Cartão.
O total de cartões Renner alcançou 27,7 milhões no fim de março, representando 44,9% das vendas de mercadorias, ante 46,6% no primeiro trimestre de 2016. A venda média com cartão Renner somou R$ 177,47, com incremento de 3,9% na comparação anual.
As perdas com o cartão Renner atingiram 1,8% sobre a carteira total. A inadimplência no Meu Cartão chegou a 4,1%, ante 5% um ano antes. A inadimplência no Saque Rápido foi de 2,9%, ante 5,1% em igual período e 2016.
O Ebitda total ajustado aumentou 2,5% no primeiro trimestre, para R$ 183,2 milhões.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.