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Movimentos populares farão ato em frente à casa de Temer em SP na 6ª

25/04/2017 15h05

Movimentos populares organizam um protesto para sexta-feira em frente à casa do presidente Michel Temer em São Paulo contra as reformas trabalhista e previdenciária. O ato foi marcado para reforçar a pressão contra o governo federal no mesmo dia em que as centrais sindicais organizam uma paralisação geral contra as mudanças apoiadas por Temer na legislação trabalhista e na aposentadoria.


As frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, que agrupam entidades como CUT, UNE, MST e MTST, devem reunir às 17h os manifestantes no largo da Batata, na capital paulista, e percorrerão 4,5 quilômetros a pé até a casa de Temer.


Os movimentos populares criticam as reformas trabalhista e da Previdência e afirmam que as duas propostas acabarão com os "direitos conquistados há décadas, desde a Consolidação das Leis Trabalhistas". "Com crescente rejeição popular, a reforma da Previdência é atualmente, ao lado da reforma trabalhista, a principal pauta do governo ilegítimo que ainda paga a fatura do apoio dos empresários ao golpe", afirmam as entidades populares, em um manifesto. "Querem acabar com a sua aposentadoria. Pare agora ou não pare nunca mais", informam os movimentos sociais, em um chamamento para a paralisação.


Paralisação


Na capital paulista, os sindicatos dos ônibus e metrô afirmaram que a paralisação será de 24 horas. Mesmo com a greve do transporte público, os organizadores das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo esperam mobilizar milhares de pessoas. Já as centrais sindicais evitaram marcar um ato político com receio do esvaziamento da manifestação.


No Rio, as duas frentes de entidades populares farão um ato contra o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) às 14h, em frente à Assembleia Legislativa, e outro, às 17h, na Cinelândia, contra as duas reformas.


A última greve geral, convocada pelo movimento sindical, foi em 1996 durante o governo Fernando Henrique Cardoso, contra a crise econômica e seus reflexos, como o desemprego e a perda salarial. Segundo as centrais sindicais que organizaram aquele ato, cerca de 12 milhões de trabalhadores participaram.