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Venda de residências novas cresce em SP em fevereiro, aponta Secovi

26/04/2017 08h10

A venda de novas residências na cidade de São Paulo cresceu 28,3% em fevereiro, para 798 unidades, ante as 622 comercializadas em janeiro. Porém, na comparação com fevereiro de 2016, quando foram vendidas 836 unidades, houve queda de 4,5%. Os dados fazem parte da Pesquisa do Mercado Imobiliário, realizada pelo Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP.


No acumulado de 12 meses (março de 2016 a fevereiro de 2017), foram vendidas 15.804 unidades, uma redução de 22,8% em relação ao mesmo período de 2016, quando foram comercializadas 20.465 unidades.


De acordo com a pesquisa, o VGV (Valor Global de Vendas) em fevereiro atingiu R$ 536,0 milhões, 61,9% superior ao registrado em janeiro (R$ 331,2 milhões) e 12,8% acima do mês de fevereiro de 2016 (R$ 475,0 milhões). Os valores estão atualizados pelo INCC-DI (Índice Nacional de Custo da Construção) de fevereiro de 2017.


A capital paulista encerrou o mês de fevereiro de 2017 com a oferta de 22.546 unidades disponíveis para venda, incluindo imóveis na planta, em construção e prontos (estoque), lançados nos últimos 36 meses (março de 2014 a fevereiro de 2017). Em fevereiro, houve queda de 3,7% em relação ao mês anterior (23.414 unidades) e redução de 13,6% em comparação com fevereiro de 2016 (26.083 unidades).


No acumulado de 12 meses (março de 2016 a fevereiro de 2017), foram lançadas 16.724 unidades, uma variação negativa de 26,2% comparativamente aos 12 meses calculados de março de 2015 a fevereiro de 2016, período que totalizou o lançamento de 22.669 unidades.


Apesar de a pesquisa apresentar melhora em fevereiro em relação a janeiro, os números ainda estão tímidos em relação aos dados históricos, segundo o presidente do Secovi-SP, Flavio Amary.


"O comportamento do mercado ainda reflete os resultados econômicos negativos dos anos de 2015 e 2016. Mas com a inflação cada vez mais próxima do centro da meta e as perspectivas de queda da taxa de juros, ganha força a expectativa de que este ano será o marco inicial para a retomada do setor", diz ele.