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Bolsas de NY fecham em alta e Nasdaq atinge novo recorde

27/04/2017 18h18

Wall Street assistiu nesta quinta-feira a uma queda de braço entre o otimismo diante de balanços acima do esperado de companhias de tecnologia e o pessimismo que contaminou os papéis de energia em meio à forte baixa do petróleo. No fim da sessão, basicamente, deu empate.


Bom para o índice Nasdaq, com grande peso de empresas de base tecnológica, que conseguiu superar tanto o recorde de fechamento quanto o maior nível absoluto de pontos de sua história. Os indicadores mais diversos, Dow Jones e S&P 500, terminaram o dia no território positivo, mas por pouco.


Após ajustes, o Dow Jones encerrou em alta de 0,03% a 20.981,33 pontos. O S&P 500 avançou 0,06% para 2.388,77 pontos, a apenas sete pontos de sua máxima histórica. O Nasdaq subiu 0,39% a 6.048,93 pontos, novo recorde de fechamento. O índice também alcançou nesta quinta-feira o maior patamar intradia em todos os tempos ao registrar 6.050,70 pontos.


As ações de Amazon, PayPal e Comcast brilharam na bolsa Nasdaq hoje, com altas de, respectivamente, 1%, 6,17% e 2,06%. O setor de tecnologia subiu ainda 0,41% no S&P 500, na segunda maior alta do indicador atrás apenas de consumo discricionário, que avançou 0,54%.


O bom desempenho dos papéis de tecnologia contribuiu para segurar as perdas vistas entre as ações de energia. O recuo do petróleo afetou as ações do setor, que recuou 1,09% na maior queda do S&P 500. A cautela em relação ao plano de reforma tributária, por sua vez, pesou sobre a performance das instituições financeiras, que tiveram baixa de 0,40% no índice.


No Dow Jones, Intel, Home Depot e Cisco lideraram as altas. A fabricante de chips subiu 1,35%, seguido da varejista, que teve ganho de 1,23%. Completaram o pódio da valorização no índice de "blue chips", as ações da empresa de software que avançaram 1,05%.


Em um dia sem catalisadores econômicos, as referências das bolsas de Nova York mantiveram a postura de cautela após digerir a divulgação do plano de reforma tributária proposto pela administração Donald Trump ontem.


O consenso sobre a falta de detalhes, com os ativos já tendo precificado antecipadamente as propostas, e a eventual sinalização de dificuldades no processo de negociações com o Congresso para a aprovação do pacote se sobrepuseram à avaliação de que o programa confirma uma forte redução de carga tributária para as empresas, no geral.