Juros futuros longos fecham em queda na última sessão de abril
Um firme fluxo vendedor de taxa derrubou os juros futuros longos às mínimas da sessão desta sexta-feira. Operadores relataram que as vendas decorreram de um desmonte de posições defensivas construídas nos últimos dias - e em boa parte ontem -, em meio aos receios com a abrangência da greve geral desta sexta-feira. A virada para baixo nos juros dos Treasuries - títulos do Tesouro americano - de dez anos reforçou o movimento local.
A agenda macroeconômica fez preço, principalmente nos juros de vencimentos mais curtos, mais ligados às expectativas para a política monetária. A taxa de desemprego do Brasil aumentou para 13,7% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com a taxa de 10,9% registrada um ano antes. É o nível mais alto desde o início do levantamento do IBGE, em 2012. São 14,2 milhões de desempregados, recorde, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua. O coordenador de trabalho e rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, disse que "não há absolutamente nada que mostre qualquer indício de recuperação".
Para maio, a expectativa é que a dinâmica do mercado siga direcionada pelos desdobramentos das reformas. Está prevista, para o dia 3, a votação do parecer da reforma da Previdência, elaborado pelo deputado Arthur Maia (PPS-BA). Além disso, o mercado vai monitorar o encaminhamento ao Senado Federal do texto da reforma trabalhista, aprovado pela Câmara dos Deputados nesta semana.
Ao fim do pregão regular, às 16h, o DI janeiro de 2021 - mais sensível a expectativas sobre as reformas - caía a 10,000% ao ano, perto da mínima do dia, de 9,990%, e bem abaixo do ajuste de ontem (10,090%) e da máxima de hoje (10,140%).
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