"Não podemos admitir ensaio de retorno a tempos sombrios", diz OAB/RJ
A seção fluminense da Ordem dos Advogados do Brasil emitiu uma nota de repúdio à "violenta ação" da Polícia Militar contra os manifestantes que participavam de ato, na Cinelândia, contra as reformas trabalhista e previdenciária propostas pelo governo Michel Temer.
"Nada justifica a investida, com bombas e cassetetes, contra uma multidão que protestava de modo pacífico. Se houve excessos por parte de alguns ativistas, a polícia deveria tratar de contê-los na forma da lei", citou o presidente da OAB/RJ, Felipe Santa Cruz, em nota.
Ele destacou que a ação da PM, baseada em "métodos de tocaia" e de perseguição a pessoas que "tão-só exerciam seu direito à manifestação", representa um "grave atentado" à Constituição e ao Estado democrático de Direito.
"O Brasil passou mais de duas décadas sob o jugo do autoritarismo. Não podemos admitir qualquer ensaio de retorno a aqueles tempos sombrios. É o alerta que a OAB/RJ, em seu papel institucional, faz nesse preocupante momento de nossa história", afirmou.
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