Juros futuros operam quase estáveis e dólar está na casa de R$ 3,10
Os juros futuros operam perto da estabilidade, revertendo a leve alta do início da sessão. O movimento no começo do dia é atribuído por operadores a alguns ajustes técnicos, após quedas constantes nos últimos dias. No entanto, a conjuntura econômica do Brasil ainda se mostra favorável a cortes mais agressivos de juros pelo Banco Central (BC), como é demostrado pelos sinais de fraqueza inflacionária.
Mais cedo, o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) registrou deflação de 1,10% em maio, após cair 0,76% em abril. É a menor taxa registrada na série do indicador, iniciada em setembro de 1993. A queda de maio foi provocada pelo recuo mais forte dos preços do atacado e pela desaceleração da inflação ao consumidor.
Ainda hoje, serão conhecidos os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) relativos ao mês de abril, que podem trazer novos elementos sobre a situação da atividade econômica. Assim como no lado inflacionário, os sinais recentes de atividade fraca para o segundo trimestre têm levado os agentes financeiros a aumentarem as apostas de uma intensificação dos cortes da Selic.
A probabilidade de uma redução de 1,25 ponto percentual da Selic no próximo encontro do Copom está em cerca de 70%. Além de possíveis ajustes que podem ocorrer nos mercados, o risco no atual panorama continua vindo da política e, principalmente, da tramitação da reforma da Previdência.
Por volta das 9h30, o DI janeiro de 2018 marcava 9,020%, ante 9,005% no ajuste anterior, e o DI janeiro de 2019 operava a 8,850%, estável
O DI janeiro de 2021, por sua vez, caía ligeiramente a 9,600%, estável.
No mercado de câmbio, o dólar comercial recuava 0,17%, saindo a R4 3,1012.
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