Febraban elogia políticas de Temer
O presidente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), Murilo Portugal, fez elogios nesta terça-feira (23) ao presidente Michel Temer e à equipe econômica e pediu a aprovação das reformas trabalhista e da Previdência.
Segundo Portugal, o governo federal vem adotando medidas "propícias aos investimentos" e que contribuem com o crescimento econômico.
"Felizmente, o governo do presidente Temer, com a ajuda dos ministros [da Fazenda Henrique] Meirelles e Dyogo [Oliveira, do Planejamento], corrigiu alguns problemas [econômicos] estruturais", disse Portugal em seminário sobre financiamento à infraestrutura promovido pela Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib) em São Paulo.
Dyogo, no momento das declarações, assistia ao discurso do presidente da Febraban também do palco.
As declarações de Portugal foram dadas em meio à maior crise que o governo Temer vem atravessa ? deflagrada por informações da delação premiada dos controladores da JBS que vieram à tona na quarta-feira (17).
Entre esses erros estruturais do passado, segundo Portugal, estava o modelo de fixação de taxa de retorno em projetos de infraestrutura adotado pela ex-presidente Dilma Rousseff. O presidente da Febraban citou também como fatores positivos ligados ao novo governo a queda das taxas de juro e as mudanças na atuação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com a substituição da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) pela Taxa de Longo Prazo (TLP).
O presidente da Febraban fez ainda um apelo para que o Congresso dê continuidade à provação das reformas, independentemente do desfecho da crise política.
"Vivemos um momento político difícil, mas me incluo entre aqueles que advogam que todo o esforço da área econômica não seja perdido. O esforço para aprovar as reformas deve continuar. No curto prazo, vamos continuar com a recuperação econômica cíclica, com mais incerteza e menos velocidade", disse Portugal.
"Mas é importante que [as discussões sobre] as reformas trabalhista e previdenciária, qualquer que seja a decisão jurídica ou política a respeito do que vivemos, não sejam interrompidas pelo Congresso."
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