Airbus eleva em 6% a estimativa de vendas de aviões no mundo até 2036
A francesa Airbus elevou em 6% a projeção para demanda por novas aeronaves no mundo no horizonte de 20 anos. A fabricante tinha uma estimativa feita em 2016 que previa a venda de 33.070 unidades em duas décadas. Agora, ela prevê uma quantidade de 34.899 aviões encomendados até 2036.
Segundo o estudo da Airbus, as encomendas por novas aeronaves no mundo vão representar vendas de US$ 5,3 trilhões, levando em conta os preços de tabelas dos aviões. Esse valor é 1,9% maior que o apresentado no estudo anterior, segundo o qual as encomendas de aviões no mundo previstas para 20 anos representavam compras de US$ 5,2 trilhões.
Assim, a empresa está estimando um maior número de aeronaves demandadas para os próximos 20 anos mas com um preço médio menor. A Airbus estima que 71% dos aviões que serão encomendados no mundo até 2036 serão de um corredor, representando 54% do valor das compras.
A maior parte das encomendas -58,6%- será feita na segunda metade do período, entre 2027 e 2036, refletindo a análise da Airbus de que a demanda mundial pelo transporte aéreo terá uma expansão mais moderada nos próximos dez anos, para acelerar após 2026.
Separando por regiões, a Airbus estima que a América Latina vai representar 8% de demanda mundial por novos aviões comerciais, ao encomendar 2.670 aviões novos entre 2017 e 2036. Esse número é 2,7% maior que o apontado na projeção anterior, para o período entre 2016 e 2035. Na região, as encomendas também ficarão mais concentradas entre 2027 e 2036, quando serão compradas 1,73 mil unidades.
O maior mercado do mundo segue sendo o da Ásia Pacífico, que vai comprar 14,3 mil aviões até 2036, respondendo por 41% da demanda global.
Nas estimativas apresentadas hoje pela Airbus, o tráfego aéreo mundial vai crescer 60% até 2036. A expansão média anual será de 4,4%, variando de uma taxa média regional de 2,4%, na América do Norte, a 6,7%, no Oriente Médio.
Na América Latina, esse indicador de demanda vai ter um incremento médio anual de 4,1%, prevê a Airbus.
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