Mercado vê inflação mais baixa e expansão menor do PIB em 2017 e 2018
Os analistas do mercado financeiro veem uma inflação ainda menor neste e no próximo ano e também uma retomada mais fraca da economia no período, de acordo com o boletim Focus, do Banco Central (BC). Eles não alteraram, contudo, suas expectativas para a taxa de juros.
A mediana das estimativas para a alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) saiu de 3,90% para 3,71% em 2017 e de 4,40% para 4,37% em 2018. Essas revisões ocorrem após a surpresa com o resultado do IPCA de maio, que subiu 0,31% bem menos que o esperado pelos economistas, e mostrou uma alta de preços menos disseminada.
Ainda no Focus, a projeção para o IPCA de junho passou de 0,20% para zero.
Os analistas Top 5 de médio prazo também diminuíram suas projeções para o aumento do IPCA em 2017 - de 3,64% para 3,51% - e de 2018 - de 4,20% para 4,19%.
A despeito das projeções de inflação para ambos os anos estarem abaixo da meta de 4,50%, nem o mercado nem o Top 5 alteraram suas apostas para os juros, que seguem em 8,50% no fim de 2017 e 2018, no primeiro caso, e em 8,38% e 8% no segundo caso, respectivamente. Permaneceram as mesmas as projeções para o dólar ao fim deste ano (R$ 3,30) e do próximo (R$ 3,40).
O mercado também reduziu as expectativas para o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB). A mediana das projeções para 2017 foi de 0,50% para 0,41% crescimento e, para 2018, de 2,40% para 2,30% de avanço.
Na semana passada, uma série de instituições, como Itaú e Bradesco, revisaram as estimativas para a atividade citando as incertezas causadas pela crise política e o resultado do PIB do primeiro trimestre, excessivamente concentrado no desempenho da agropecuária. Também influenciou o comportamento pouco animador dos indicadores já divulgados de abril e maio.
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