Gilmar chama autor de seu pedido de impeachment de 'piada ambulante'
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes desqualificou os juristas Cláudio Fonteles e Marcelo Neves, que entraram com pedido de impeachment do magistrado no Senado na quarta-feira passada (14). "São dois falsos juristas", afirmou Gilmar Mendes, a jornalistas, no Recife, após palestra para empresários do grupo Lide, fundado pelo prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB-SP).
Segundo o ministro, Marcelo Neves é "muito mal sucedido na carreira", tendo sido expulso da Fundação Getúlio Vargas (FGV) por problemas de comportamento. "Na UnB, ele também se deu muito mal. E contou com a minha ajuda quando precisou de emprego, inclusive no CNJ [Conselho Nacional de Justiça]", disse . Neves é professor de Direito da Universidade de Brasília (UnB).
O ministro disse que Cláudio Fonteles foi um "péssimo" procurador-geral da República e que era "uma piada ambulante no Supremo, tal qual era o seu despreparo". Fonteles foi procurador-geral da República de 2003 a 2005.
Para Gilmar, o pedido de impeachment contra si é fruto do momento politizado que vive o Brasil. Ele afirma que não sente "nenhum constrangimento" sobre a sua relação com o senador afastado Aécio Neves (PDSB-MG). "Amizade eu tenho com vários políticos, já estou em Brasília há muitos anos e tenho me dedicado inclusive, neste diálogo com os políticos, em realizar a reforma política", disse.
Questionado sobre a conversa telefônica com Aécio, Gilmar afirmou que não há nenhuma novidade. "Defendo a lei de abuso de autoridade há muito tempo, faz parte do meu projeto na presidência do STF, defendo isso publicamente". O ministro afirmou que hoje parece haver um "pensamento totalitário" e "qualquer definição de limites para Ministério Público ou polícia se tornou algo perigoso para eles".
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