Bolsas de NY fecham sem direção única com queda de ações de tecnologia
Os papéis de tecnologia retomaram nesta segunda-feira o sentimento de incerteza que marcou o início do mês. O recuo do setor impediu altas mais expressivas do Dow Jones e do S&P 500 ao mesmo tempo em que manteve o Nasdaq no território das perdas durante toda a sessão.
Após ajustes, o Dow Jones fechou em alta de 0,07%, a 21.409,55 pontos. O S&P 500 avançou 0,03%, a 2.439,07 pontos. O Nasdaq cedeu 0,29%, a 6.247,14 pontos.
Ações de gigantes do setor, como Apple (-0,31%), Microsoft (-0,95%) e o grupo conhecido como FANG, que inclui Facebook (-0,95%), Amazon (-0,97%), Netflix (-0,33%) e Google(-1,42%), terminaram com sinal negativo nesta segunda-feira.
Segundo analistas, o mau humor dos investidores com as empresas da área começou no segmento de chips e se estendeu pelo restante do setor. O deslize de hoje interrompeu uma sequência de três pregões em alta. A recuperação recente seguiu a fraqueza observada no início do mês, suscitada por dúvidas quanto aos elevados níveis de precificação do setor.
A queda também ganhou espaço com um movimento de realização de lucro. Tanto que o Nasdaq ainda acumula mais de 16% de ganho no ano, quase o dobro dos demais indicadores.
A baixa dos papéis de tecnologia, que lideraram as perdas no S&P 500 com recuo de 0,53%, ganhou o contrapeso das subidas dos setores financeiro (+0,54%), de serviços públicos (+0,68%) e de consumo básico (+0,40%).
Ações de bancos, varejistas, marcas de bens de consumo e empresas ligadas à infraestrutura ajudaram a segurar o S&P 500 e o Dow Jones no terreno positivo.
Os dados econômicos americanos sem brilho divulgados nesta segunda-feira não chegaram a afetar o apetite dos investidores pelo risco. Tanto que duas das três principais referências das bolsas de Nova York encerraram em alta. Mas reforçaram o sentimento de cautela e seguraram o clima otimista no mercado.
O índice de atividade nacional do Federal Reserve de Chicago caiu para o terreno negativo em maio, a -0,26, comparado a +0,57 no mês antecedente. Em outra divulgação desta segunda-feira, as encomendas de bens duráveis recuaram 1,1% em maio ante abril, para US$ 228,18 bilhões, em retração pelo segundo mês consecutivo, de acordo com dados com ajuste sazonal do Departamento do Comércio.
Foi a maior queda das encomendas de bens duráveis em seis meses e superou a expectativa de consenso apontada em levantamento do "The Wall Street Journal" junto a economistas, de queda de 0,4% para maio. A leitura de abril foi revisada em baixa, de 0,9%, após quatro aumentos mensais consecutivos.
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