BC: Dívida bruta do setor público alcança o recorde de 72,5% do PIB
A dívida bruta do setor público não financeiroavançou de R$ 4,547 trilhões em abril para R$ 4,633 trilhões em maio, conforme dados do Banco Central (BC). Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), a dívida subiu de 71,3% (dado revisado de 71,7%) para 72,5%, novo recorde na série iniciada em 2006.
A previsão do BC era de alta para 72,1% do PIB. Para 2017, a projeção é de alta para 76,2% do PIB.
Entre os fatores condicionantes, destacam-se as emissões de dívida e pagamento de juros, que contribuíram com 1,3 ponto percentual. Já o desempenho positivo do PIB tirou 0,1 ponto percentual da dívida/PIB.
Em maio, as operações compromissadas da autoridade monetária para regular a liquidez do sistema financeiro contribuíram para a elevação da dívida, já que foram colocados títulos no mercado. Como proporção do PIB, o saldo dessas operações saiu de 17,2% para 18,3%. Em valores nominais, montante foi de R$ 1,096 trilhão para R$ 1,166 trilhão.
Dívida líquida
O BC também apontou aumento da dívida líquida do setor público não financeiro, que passou de 3,025 trilhões em abril, ou 47,4% do PIB, para R$ 3,075 trilhões um mês depois, ou 48,1% do PIB. Essa é a maior relação dívida/PIB da série histórica iniciada em 2006. A previsão do BC era de alta para 48% do PIB. A dívida fechou 2016 em 46,2% do PIB. Para o ano, o BC estima dívida líquida de 52,4% do PIB.
O dado leva em conta União, Estados, municípios e empresas estatais, com exceção daquelas dos grupos Petrobras e Eletrobras. Os bancos estatais também não entram na conta da dívida pública líquida, pois as estatísticas se referem ao setor público não financeiro.
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