Serviços têm o melhor resultado para junho da série histórica do IBGE
O setor de serviços registrou em junho sua terceira taxa positiva consecutiva, pela série com ajuste sazonal, e seu melhor resultado para o mês na série histórica da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). Para Roberto Saldanha, analista da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, a pior fase do setor pode ter passado, mas seria cedo ainda para apontar uma recuperação.
"(..) As taxas mais negativas foram em outubro de 2016. Mas afirmar que existe uma recuperação... Não temos essa evidência ainda. Só poderemos afirmar isso quando tivermos dados positivos na base de comparação anual", disse Saldanha durante divulgação da pesquisa de serviços, no Centro do Rio.
Pelas pesquisas conjunturais do IBGE, a produção da indústria registrou crescimento de 0,5% em junho, em relação ao mesmo mês do ano passado. As vendas do varejo restrito - que exclui automóveis e materiais de construção - avançou 3% na mesma base de comparação. Já o volume de serviços recuou 3% frente a junho de 2016.
Para o analista, o setor também está "estacionado" pelo índice acumulado em 12 meses, numa faixa de -4% a -5%. Ele explicou que as indústrias e os governos são os maiores contratantes de serviços e que uma retomada passa por uma melhora da demanda desses dois setores. "É preciso que a indústria tenha recuperação maior e que os governos contratem mais serviços. Por isso, costumo dizer que os serviços são os últimos a entrar na crise e serão os últimos a sair, disse.
Saldanha lembra que problemas fiscais enfrentados pelos governos das três esferas ? federal, estadual e municipal ? afetam o setor de serviços, ao cortarem contratos ou não renová-los. Ele cita como exemplo o Rio de Janeiro, que restringe serviços terceirizados para enfrentar a crise orçamentária.
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