Juros futuros registram queda nesta quarta-feira
Em meio ao maior volume em quatro semanas, os juros futuros experimentaram forte pressão de venda nesta quarta-feira. As taxas já operavam em queda durante a manhã, movimento intensificado pela confirmação da aprovação do parecer sobre a TLP em comissão mista no Congresso.
No meio da tarde, as vendas tomaram ainda mais fôlego, puxadas pelas notícias relacionadas às eleições de 2018 e ao anúncio de privatizações e concessões pelo governo.
O conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) aprovou a inclusão de mais R$ 44 bilhões de investimentos a serem contratados até o fim de 2018. Entre os planos, a Infraero venderá seus 49% de participação em alguns aeroportos, o governo decidiu fazer uma parceria público-privada para o controle de tráfego aéreo e também privatizar a Casa da Moeda.
Ao fim do pregão regular, às 16h, o DI janeiro/2018 caía a 7,970% (8,025% no ajuste anterior). O DI janeiro/2019 cedia a 7,930% (8,040% no último ajuste).
O DI janeiro/2021 recuava a 9,370% (9,490% no ajuste de ontem). E o DI janeiro/2023 tinha queda para 9,990% (10,090% no ajuste anterior).
Até as 16h49, 1.709.445 haviam sido negociados no mercado de juros. Com isso, o giro caminhava para ser o maior desde 27 de julho.
O noticiário ajudou a conter os prêmios de risco de curto prazo. A diferença entre os DIs janeiro/2019 e janeiro/2018 caiu nesta quarta-feira a -4 pontos-base, de +1 ponto-base ontem.
No entanto, os de longo prazo seguem em alta, evidência do grau de desconfiança do mercado com o futuro. A diferença entre os DIs janeiro/2023 e janeiro/2019 foi a 206 pontos-base, de 202 pontos ontem. Trata-se de uma nova máxima em três anos e meio.
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