Juros futuros ficam quase estáveis, com o menor volume em 3 semanas
Com o menor volume em três semanas, o mercado de DI chegou ao fim da tarde desta segunda-feira com taxas próximas do ajuste anterior. O mercado evitou grandes mudanças de posições antes de uma semana com eventos importantes do lado fiscal e também do macroeconômico.
Hoje, porém, a pauta foi modesta, com destaque apenas para o relatório Focus do Banco Central. A atualização do documento mostrou que o mercado mudou as apostas para uma Selic de 7,25% ao fim deste ano, o que igualaria a mínima recorde que vigorou entre outubro de 2012 e abril de 2013.Uma semana antes, a mediana das estimativas indicava Selic de 7,50%.
As projeções de inflação também melhoraram. O IPCA estimado para este ano recuou de 3,51% para 3,45%. Para 12 meses, a taxa prevista caiu de 4,43% para 4,30%. E os prognósticos para o índice de agosto e setembro também cederam.
Passado o "susto" do aumento de imposto de julho, analistas têm considerado o cenário de inflação melhor, movimento que endossa expectativas de que a Selic possa eventualmente cair abaixo de 7%. Conversas com profissionais de mesas de operação indicam que o mercado ainda aposta mais num juro perto de 7%, mas o viés tem sido cada vez mais de uma taxa abaixo desse patamar.
Se hoje os DIs ficaram perto da estabilidade, ao longo da semana as taxas podem mostrar volatilidade. O governo quer votar no Congresso Nacional na terça-feira a revisão das metas fiscais de 2017 e 2018. Na quarta, o foco se volta para a medida provisória que cria a TLP - com destaques que ainda precisam ser apreciados. O governo ainda tenta acordo para o Refis nesta semana, de acordo com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.
Fora a agenda de ordem econômica, o mercado observa os riscos de nova de a procuradora-geral da República, Raquel Dodge apresenta nova denúncia contra o presidente Temer enquanto este estiver em viagem. Temer embarca amanhã e volta ao país apenas em 7 de setembro.
Ao fim do pregão regular, às 16h, o DI janeiro/2018 caía a 7,855% ao ano (7,880% no ajuste anterior). O DI janeiro/2019 operava estável, a 7,820%.
O DI janeiro/2021 tinha taxa de 9,290% (9,300% no ajuste anterior). E o DI janeiro/2023 indicava 9,920% (9,930% no último ajuste).
Até as 16h50, 844.825 contratos de DI haviam sido negociados. Com isso, o mercado caminhava para fechar o dia menos movimentado desde 7 de agosto, quando o giro não passou de 707.897 ativos.
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