Inflação medida pelo IGP-DI volta a subir em agosto
A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) voltou a subir em agosto, após cinco meses de deflação. O indicador aumentou 0,24%, depois da queda de 0,30% registrada em julho, confirmando a expectativa da Fundação Getulio Vargas de que a família dos IGPs pode ter voltado ao terreno inflacionário no mês passado.
Mesmo com a alta em agosto, o IGP-DI acumula retração de 2,64% no ano e de 1,61% em 12 meses. O IGP-DI de agosto foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 1º e 31 do mês de referência.
Entre os componentes que puxaram a alta do IGP, a principal influência foi do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) que subiu 0,26% em agosto após queda de 0,67% em julho. O indicador, que representa cerca de 60% do IGP, foi puxado pela alta de minério de ferro (5,98% para 13,11%) e óleo diesel (-5,59% para 5%).
No recorte por origem de produtos, os industriais foram os que mais pressionaram o IPA ao passar de queda de 0,41% para alta de 0,96%, enquanto os itens agropecuários aprofundaram a queda de 1,42% para recuo de 1,81%.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) desacelerou em agosto para 0,13%, após subir 0,38% em julho. Seis das oito classes de despesa tiveram taxas mais favoráveis. A contribuição de maior magnitude para o recuo do IPC partiu do grupo habitação (1,15% para 0,23%). A perda de fôlego foi influenciada pela tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 5,95% para 1,32%.
Também apresentaram decréscimo em suas taxas os grupos alimentação (-0,22% para -0,83%), comunicação (0,58% para 0,05%), saúde e cuidados pessoais (0,32% para 0,21%), educação, leitura e recreação (0,19% para 0,13%) e despesas diversas (0,18% para 0,10%).
Em contrapartida, os grupos transportes (0,40% para 1,46%) e vestuário (-0,08% para 0,12%) pressionaram o IPC-DI. Nestas classes de despesa, puxaram a alta o comportamento da gasolina (2,61% para 6,42%) e de roupas (-0,31% para -0,02%), respectivamente.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou em agosto alta de 0,36%, acima do resultado do mês anterior, de 0,30%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços subiu 0,39%. No mês anterior, este índice variou 0,07%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 0,33%. No mês anterior, este índice variou 0,49%.
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