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IGP-M sobe 0,34% na primeira prévia de setembro

11/09/2017 08h50

Puxada pela forte alta do minério de ferro e por produtos industriais, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou alta de 0,34% na primeira prévia de setembro, após cair 0,03% na medição equivalente em agosto.


Com peso de cerca de 60% no indicador geral, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) saiu do terreno negativo (-0,19%) na prévia de agosto para alta de 0,55% na parcial de setembro. Boa parte da aceleração veio de matérias-primas brutas, que avançaram de 0,90% para 2%. Os bens finais foram de baixa de 1,05% para recuo de 0,08% e os bens intermediários saíram de decréscimo de 0,17% para elevação de 0,01%. Entre as matérias-primas, o minério de ferro continua liderando a alta, acelerando de 8,51% na medição de agosto para 12,84% na parcial de setembro. Bovinos (-1,38% para 5,73%) e milho em grão (-2,75% para 3%) também apareceram entre as maiores pressões no levantamento.


No recorte por origem, os produtos industriais apresentaram aceleração de 0,10% para 1,03% em setembro. Ainda em terreno negativo, os agropecuários deixaram queda de 1,05% para recuo de 0,88%.


O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) caiu 0,12% na leitura inicial de setembro, após aumento de 0,31% em igual medição de agosto. O grupo alimentação (-0,31% para -0,92%) continua liderando a queda, mas as pressões de combustíveis e energia também diminuíram, influenciando transportes (1,65% para 0,73%) e habitação (0,36% para -0,12%).


Saúde e cuidados pessoais subiram menos (0,39% para 0,17%), comunicação foi para o campo negativo (0,27% para -0,03%) assim como despesas diversas (0,02% para -0,02%). Educação, leitura e recreação diminuíram o ritmo de baixa (-0,49% para -0,17%) e vestuário ganhou força (0,10% para 0,25%).


O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou alta de 0,19%, na primeira prévia de setembro. Um mês antes, houve elevação de 0,18%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços avançou 0,34% e aquele que representa o custo da mão de obra teve acréscimo de 0,06%.