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IGP-M sobe 0,41% na segunda prévia de setembro, aponta FGV

18/09/2017 09h11

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado avançou 0,41% na segunda prévia de setembro, após subir 0,03% na segunda parcial de agosto. Se confirmada a alta, o indicador passará a acumular queda de 2,16% no ano e de 1,51% em 12 meses.


A aceleração do índice neste mês foi impulsionada pelos preços no atacado, que fizeram o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subir 0,63% e abandonar a retração de 0,14% registrada na segunda prévia de agosto. O IPA avançou nos três estágios de produção, com destaque para matérias-primas brutas, que passaram de 0,91% para 1,91%.


Individualmente, as maiores pressões foram do minério de ferro ? que contudo desacelerou de 10,49% para 10,42% ?, bovinos (-0,91% a 7,62%) e óleo diesel (3,08% para 6,40%). Os itens figuraram como os destaques também na primeira prévia do IGP-M e devem puxar o indicador mensal.


Contrário ao índice do atacado, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) caiu -0,10% na segunda prévia de setembro, de 0,36%, no mesmo período do mês anterior. Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo. A principal contribuição partiu do grupo Transportes (1,70% para 0,42%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o item gasolina, cuja taxa passou de 8,52% para 1,83%.


Também apresentaram decréscimo os grupos habitação (0,56% para -0,25%), alimentação (-0,40% para -0,84%), comunicação (0,30% para -0,08%), saúde e cuidados pessoais (0,35% para 0,31%) e despesas diversas (0,10% para -0,03%). Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas os grupos educação, leitura e recreação (-0,12% para 0,74%) e vestuário (-0,17% para 0,31%).


O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu na segunda prévia de setembro 0,22%, desacelerando do 0,31% registrado em agosto. O indicador relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 0,41%, acima do resultado de agosto, de 0,08%. O índice que representa o custo da mão de obra registrou variação de 0,07%, de 0,50% anteriormente.