Coaf foi comunicado de 40 mil operações suspeitas no ano, diz Febraban
O setor bancário comunicou ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) a existência de quase 40 mil operações suspeitas entre janeiro e agosto este ano e 56 mil ao longo de 2016, afirmou o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal. Porém, cabe ao poder público agir e punir os responsáveis por irregularidades, destacou.
"O setor bancário é muito ativo no fornecimento de dados relevantes para as autoridades responsáveis pelo combate à lavagem de dinheiro. Esses dados estão na origem de muitas ações contra a corrupção e a lavagem de dinheiro, inclusive a Operação Lava-Jato", disse Portugal na abertura do congresso da Febraban sobre prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.
Segundo o executivo, os bancos têm aperfeiçoado os mecanismos para identificar possíveis irregularidades por meio do uso de novas tecnologias. No entanto, Portugal ressaltou que cabe às autoridades públicas aprofundar investigações, apontar culpados e puni-los. "Os bancos não têm poderes legais, por exemplo, para impedir que clientes façam saques de valores expressivos das contas. Somente uma lei federal pode proibir isso", disse.
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