Demanda aérea doméstica de passageiros sobe 5,4% em agosto, diz Anac
A demanda doméstica de passageiros-quilômetros pagos transportados (RPK) registrou crescimento de 5,4% em agosto deste ano, comparada com o mesmo mês de 2016, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O número representa a sexta alta consecutiva do indicador.
A oferta de assentos-quilômetros ofertados (RPK) apresentou alta de 3,5% em agosto, em comparação com o mesmo mês do ano anterior.
No acumulado dos oito primeiros meses, a demanda cresceu 1,7% e a oferta, 0,6%, comparadas a igual período do ano passado, informou a agência nesta quinta-feira.
Foram transportados 7,6 milhões de passageiros pagos no mercado doméstico em agosto, o que representou crescimento de 2,8% em relação a igual mês de 2016.
As empresas Gol e Latam permaneceram líderes na participação no mercado doméstico em agosto, com 34,9% e 33,9% da demanda em RPK, respectivamente. Em comparação com agosto de 2016, a participação de mercado das duas empresas foi reduzida em 2,0% e 1,9%, de modo respectivo.
A Azul alcançou participação de 17,4% no mês, enquanto a Avianca respondeu por 13,2% da demanda doméstica (RPK). Deste modo, a participação das empresas concorrentes das duas líderes foi de 31,2% em agosto de 2017. O número representou aumento de 4,6% na comparação com a participação apurada em agosto do ano passado.
Avianca, Azul, Latam e Gol observaram aumento do RPK, de 17,2%, 6,6%, 3,4% e 3,4%, respectivamente.
A taxa de aproveitamento dos assentos das aeronaves nos voos domésticos em agosto foi de 80,2%, o que representou alta de 1,9% frente ao mesmo mês anterior. Trata-se do maior nível alcançado para agosto na série histórica, iniciada em 2000. No acumulado dos oito primeiros meses do ano, a taxa de aproveitamento foi de 80,7%, com variação positiva de 1% em relação ao mesmo período de 2016.
O transporte de carga paga e correio no mercado doméstico, em agosto, foi de 37.865 mil toneladas, o que representou crescimento de 5,4% em relação a igual período anterior. Nos oito primeiros meses do ano houve uma queda acumulada de 0,6%.
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