Ibovespa tem novo dia de correção e dólar sobe seguindo cena externa
O Ibovespa aproveita o novo dia de baixa de papéis ligados à siderurgia e mineração para realizar uma nova correção, esperada por parte dos operadores de mercado diante da força que o índice vem mostrando nos últimos pregões.
Até o fim do dia, porém, parte dos investidores pode aproveitar a realização de lucros já feita até agora para voltar a ajustar posição, levando o índice novamente a ganhar força e oscilar mais próximo da estabilidade.
Às 13h13, o Ibovespa tinha queda de 0,81%, aos 75.391 pontos.Entre os destaques do começo desta tarde, Vale ON recuava 2,41%. Também tinha baixa Usiminas PNA (-0,96%), Gerdau PN (-1,78%), Gerdau Metalúrgica (-1,40%) e CSN (-3,70%).
Câmbio
O dólar até tentou cair durante a manhã, mas retornou ao movimento de alta moderada. O comportamento da moeda americana no exterior dita o rumo do câmbio doméstico, embora a visão de que o espaço para valorização adicional do real ainda prevaleça.
O movimento global é atribuído em boa parte a ajustes de posições à percepção de que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) pode caminhar para nova elevação de juros neste ano. A aposta num aperto adicional em 2017 vinha contida até algumas semanas atrás e foi reforçada ontem pela comunicação do banco central americano.
Às 13h17, o dólar comercial subia 0,23%, a R$ 3,1371. Na máxima, atingiu R$ 3,1425 e, na mínima, R$ 3,1258. O dólar futuro para outubro subia 0,18% para R$ 3,1425.
O contrato futuro para outubro, por usa vez, marca R$ 3,1400, em alta de 0,10%.
Juros
A aposta de que a Selic vai cair abaixo dos 7% e permanecer em um nível baixo por um período prolongado provocou mais uma rodada de queda dos juros futuros nesta quinta-feira. As taxas caíram em todos os vencimentos, mas com mais intensidade nos prazos estendidos.
O Relatório de Inflação divulgado nesta quinta-feira mostra que, com uma Selic em 7%, como projeta o Focus, o IPCA em 2018 fica em para 4,3%, abaixo da meta, portanto. Para 2019, cede para 4,2%.
O resultado do IPCA-15 de setembro, que subiu 0,11%, menos do que o esperado pelos analistas ouvidos pelo Valor Data (0,15%) corrobora essa visão de inflação em queda, com chances de haver novas surpresas positivas à frente.
Às 13h19, o DI janeiro 2019 marcava 7,28%.
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