Confiança do consumidor tem alta em setembro, aponta FGV
A melhora na percepção sobre o mercado de trabalho e o menor peso da crise política levou o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) a interromper, em setembro, três meses de queda consecutiva e subir 1,4 ponto. De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), o indicador voltou aos 82,3 pontos, mesmo nível de junho.
O resultado de setembro decorre da alta de 2,2 pontos no índice de expectativas, que voltou a 91,1 pontos, mesmo patamar de abril; e da relativa estabilidade (+0,2 ponto) do indicador da situação atual.
A melhora, no entanto, ainda não foi suficiente para "alterar o perfil ainda cauteloso do consumidor", afirma Viviane Seda Bittencourt, coordenadora da Sondagem do Consumidor.
Entre os indicadores que medem o momento atual, o destaque foi o da situação econômica, que avançou 0,7 ponto em setembro e recuperou 70% das perdas acumuladas nos últimos três meses. Para a FGV, a alta possivelmente está atrelada à melhora da percepção sobre o mercado de trabalho. Entre as expectativas para os próximos seis meses, o indicador que mede o otimismo em relação à economia avançou 5,9 pontos, ao passar de 105 pontos para 110,9 pontos.
As perspectivas para as finanças familiares também melhoraram. O indicador subiu 3,3 pontos, para 90,2 pontos, recuperando parte das perdas sofridas em agosto. O Indicador de Intenção de Compras de Duráveis, no entanto, recuou pelo quarto mês consecutivo, de 76,8 pontos para 73,7 pontos.
A edição de setembro da sondagem coletou informações de 1.830 domicílios entre os dias 1 e 19.
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