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China limita fornecimento de petróleo à Coreia do Norte

23/09/2017 01h35

A China anunciou neste sábado que limitará as exportações de petróleo para a Coreia do Norte, em atenção às sanções das Nações Unidas em razão de seu programa de desenvolvimento nuclear e de mísseis, reduzindo ainda mais o apoio do último parceiro comercial, fornecedor de energia e aliado diplomático de Pyongyang.


As exportações de petróleo refinado para a Coreia do Norte serão limitadas a 2 milhões de barris por ano e as vendas de gás natural liquefeito serão banidas de forma definitiva a partir de 1º de janeiro, segundo o Ministério do Comércio. A China não divulga detalhes do comércio com o país isolado, por isso não foi imediatamente clara a dimensão da redução.


A China também proibirá as importações de têxteis da Coreia do Norte, segundo o ministério. Os têxteis são uma das últimas fontes de receita externa de Pyongyang após repetidas rodadas de sanções das Nações Unidas, em que Pequim cortou as compras de carvão, minério de ferro, frutos do mar e outros bens.


A China representa cerca de 90% do comércio da Coreia do Norte, tornando sua cooperação crítica para qualquer esforço para barrar o desenvolvimento de armas nucleares e mísseis de longo alcance de Pyongyang.


Os líderes chineses eram protetores diplomáticos do Norte, mas expressavam crescente frustração com o governo de Kim Jong-un. Eles apoiaram as últimas rodadas de sanções do Conselho de Segurança da ONU, mas relutam em endurecer com Pyongyang por medo de que o governo possa entrar em colapso. Eles também são contrários a qualquer medida coisa que possa prejudicar os cidadãos norte-coreanos.


As exportações de petróleo para uso no programa de mísseis balísticos da Coreia do Norte ou outras atividades são banidas por sanções da ONU, disse o Ministério do Comércio.