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Alckmin não comenta rejeição e diz que Doria decide se deixa PSDB

26/09/2017 12h19

Pré-candidato à Presidência da República, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), não quis se pronunciar, nesta terça-feira (26),sobre pesquisa Ipsos divulgada na segunda-feira (25), que o coloca como o presidenciável com maior rejeição (75%).


"Não vou comentar pesquisa nem a forma como foi feita", limitou-se a dizer.


Nos bastidores, o governador disputa com o prefeito de São Paulo, João Doria, o posto de candidato do PSDB à Presidência em 2018.


Também optou por não falar a respeito de uma possível saída de Doria, seu afilhado político, do PSDB. "Cabe a ele responder", disse.


Além disso, evitou comentar sobre qual posição o partido deveria adotar na segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer, que está em tramitação na Câmara dos Deputados. "Essa é uma questão que cabe aos deputados votarem. Não conheço o detalhe da denúncia e o que tem de diferença em relação à primeira", afirmou. "Mas acho que a tendência da bancada é abrir questão."


Rio


Alckmin disse ser favorável à presença de tropas das Forças Armadas na Rocinha, no Rio de Janeiro. Desde a semana passada, 950 homens de Exército, Marinha e Aeronáutica estão na maior favela do Rio de Janeiro para dar apoio às forças estaduais no combate ao tráfico de drogas.


"Em situações excepcionais, não como regra, lógico, é razoável a ajuda das Forças Armadas", afirmou em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.


Para o governador, o ministro da Defesa Raul Jungmann (PPS) "está fazendo um bom trabalho" ao enviar tropas para o Estado vizinho.


Alckmin destacou, no entanto, que o governo federal precisa "ter uma participação maior" no combate à lavagem de dinheiro e tráfico de armas e de drogas, com maior atenção para as fronteiras.


Aplicativos de transporte


Nesta manhã, Alckmin lançou no Palácio dos Bandeirantes edital para que aproximadamente 25% dos carros da frota do governo estadual sejam substituídos pelo uso de aplicativos de transporte. A medida prevê que o governo se desfaça de 1.866 veículos administrativos, preservando, por exemplo, ambulâncias e viaturas policiais.


O edital, que será publicado nesta quarta-feira (27) no Diário Oficial, concederá o transporte dos servidores à empresa que apresentar, por meio de pregão eletrônico, o menor preço por quilômetro rodado. O governo estadual estima que irá economizar R$ 57 milhões por ano com a medida.