Endividamento das famílias mostra estabilidade em julho, aponta BC
Depois de marcar a primeira alta em 16 meses, o endividamento das famílias mostrou estabilidade na passagem de junho para julho de acordo com dados compilados pelo Banco Central (BC).
A relação entre o estoque de crédito contratado e a renda líquida anualizada fechou julho em 41,58%, ante 41,59% registrado em junho. O patamar de endividamento, no entanto, segue sendo o menor desde meados de 2011. Em julho de 2016, o endividamento era de 43,25%.
Tirando o crédito habitacional da conta, a fatia de endividamento foi de 23,07% no sétimo mês do ano, recuando de 23,13% em junho. Em julho de 2016, o percentual era de 24,56%.
No sétimo mês do ano, a fatia de renda destinada ao pagamento do principal das dívidas foi de 10,8%, contra 10,84% em junho. O percentual destinado ao pagamento de juros cedeu de 10,12% para 10,04%. Disso resulta um comprometimento total do orçamento com dívidas tomadas junto ao sistema financeiro de 20,84% em julho, contra 20,96% em junho. Descontando o crédito habitacional, o comprometimento de renda é de 18,26%.
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