No Brasil, 77% reprovam o governo Temer e 92% não confiam nele
(Atualizada às 10h39) A avaliação positiva do governo do presidente Michel Temer (PMDB) caiu para 3% em setembro. Em julho, esse índice era de 5%.
Os dados são da pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quinta-feira (28).
A avaliação regular foi de 16% e, a ruim ou péssima, de 77%. A aprovação pessoal do presidente variou de 11% para 7% no mesmo período.
Os resultados representam um novo recorde de impopularidade. O presidente Michel Temer superou o recorde anterior, detido por ele próprio na pesquisa de julho.
Segundo a pesquisa, 8% dos entrevistados consideram o governo Temer melhor que a administração da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), ante 11% apurados em julho. Para 31%, as duas gestões são iguais. E 59% consideram o governo Temer pior que o de Dilma. No levantamento anterior, 35% achavam que as duas administrações eram iguais e 52% preferiam o governo Dilma.
Confiança
A confiança em um presidente nunca foi tão baixa quanto a de Temer. De acordo com o levantamento, apenas 6% declararam confiar no presidente, enquanto 92% não confiam nele.
Na última pesquisa, realizada em julho, 10% confiavam no presidente e 87% não confiavam. O recorde de desconfiança é detido por Temer desde julho, quando ele superou a ex-presidente Dilma no quesito.
A pesquisa aponta também que 72% dos entrevistados acreditam que o restante do governo Temer será ruim ou péssimo, ante 65% no levantamento anterior. Por outro lado, 6% esperam um restante de mandato bom ou ótimo (9% responderam isso em julho).
Educação é bem avaliada por 17%
A política com maior aprovação do presidente é na área de educação. De acordo com a pesquisa CNI/Ibope, 17% dos entrevistados aprovam as medidas tomadas pelo presidente na área, enquanto 81% desaprovam.
A partir daí, os percentuais de aprovação caem para 15% no meio ambiente e também no combate à inflação, 14% no combate à fome e à pobreza, 13% na segurança pública e no combate ao desemprego, 12% na saúde, 9% na taxa de juros e 7% nos impostos.
A desaprovação, por sua vez, é maior à política de impostos, com 90% dos entrevistados não concordando com as decisões de Temer na área. Seguem a taxa de juros, com 87% de desaprovação, saúde (86%), combate ao desemprego e segurança pública (ambos com 85%), combate à fome e pobreza (84%), combate à inflação e educação (os dois com 81%) e meio ambiente (79%).
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