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Balança comercial registra superávit recorde em setembro

02/10/2017 16h01

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 5,178 bilhões no mês de setembro. O saldo é resultado de US$ 18,666 bilhões de exportações e US$ 13,488 bilhões de importações. No acumulado de janeiro a setembro, a balança alcançou superávit de US$ 53,283 bilhões. Os resultados são recordes tanto para o mês de setembro quanto para o acumulado do ano desde o início da série histórica do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), iniciada em 1989.


Segundo os dados divulgados nesta segunda-feira (2), as exportações em setembro cresceram 24% na comparação com o mesmo mês de 2016, pela média diária. As importações, por sua vez, cresceram 18,1% na mesma base de comparação.


No acumulado do ano, as exportações somaram US$ 164,608 bilhões. O valor representa uma alta de 18,7% na comparação com o mesmo período de 2016, pela média diária. As importações alcançaram a cifra de US$ 111,325 bilhões, acima 8,5%, pela média diária, do total registrado no mesmo período do ano passado. Nos 12 meses até setembro, o saldo comercial acumula superávit de US$ 64,789 bilhões, valor 42% superior ao alcançado em equivalente período anterior (US$ 45,611 bilhões).


Segundo dados do Mdic, o avanço da exportação no acumulado do ano está sendo puxado pelos produtos básicos, que registraram um crescimento de 26,9% em relação ao mesmo período do ano passado (para US$ 78,328 bilhões neste ano).


Nesse grupo, há aumento nos números percentuais principalmente de petróleo em bruto (+88,5%), minério de ferro (+55,3%) e minério de cobre (+30,6%).


Dentre os semimanufaturados, o crescimento foi de 13,7%, para R$ 23,339 bilhões. Os maiores avanços aconteceram com semimanufaturados de ferro a aço (+51,4%), ferro fundido (+35,9%) e madeira serrada (+21,2%).


No grupo dos manufaturados, houve crescimento de 11,2%, para US$ 59,203 bilhões. Os principais avanços ocorreram em óleos combustíveis (+100,9%), tratores (+53,2%) e automóveis de passageiros (+51,9%).


Por mercados compradores, os principais avanços foram na Ásia (crescimento de 29,4%), África (+24,3%) e Mercosul (+19%).