CPMI da JBS ouve hoje Luciano Coutinho e vota convocação de advogada
(Atualizada às 10h16) A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da JBS reúne-se nesta terça-feira (3) para ouvir o ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) Luciano Coutinho.
O colegiado deve votar também a convocação da advogada Fernanda Tórtima, que já representou a empresa.
Os parlamentares querem ouvir de Coutinho explicações sobre empréstimos concedidos ao banco para a JBS durante os governos petistas. O advogadoMárcio Lobo, da associação de sócios minoritários da JBS, também será ouvido.
Já a convocação de Tórtima, se ocorrer, será feita para explicar áudios em que empresário Joesley Batista diz que a advogada não queria que sua delação incluísse o ex-ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
O conteúdo dos áudios levou o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot a abrir investigação sobre uma possível omissão de informações nas delações de executivos da JBS.
Para críticos, a CPMI da JBS é uma ferramenta do Congresso e do governo para intimidar o Judiciário, além de se vingar da JBS e de Janot por conta dos danos causados pela delação da empresa ao presidente Michel Temer e parlamentares como o senador Aécio Neves (PSDB-MG).
A iniciativa também é vista como um meio de desmoralizar o instrumento da delação premiada.
Ângelo Villela
O procurador Ângelo Villela teve novamente adiado seu depoimento à CPMI da JBS. Inicialmente prevista para a semana passada, a oitiva estava marcada para esta quarta-feira. O colegiado também transformou o que era uma convocação em um convite para que Villela comparecesse.
Villela chegou a ser preso preventivamente em maio, acusado de vazar informações de investigações à JBS, em troca de propina.
Presidente da CPMI, o senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) afirmou que Villela pediu o adiamento em virtude do estado de saúde grave de seu pai. O depoimento foi remarcado para o próximo dia 17 de outubro.
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