Ibovespa renova máxima histórica, com otimismo econômico
O Ibovespa aproveitou nesta terça-feira a retomada do otimismo dos investidores com a economia doméstica para romper a resistência dos 75 mil pontos e renovar a máxima histórica, em dia de ambiente mais calmo no exterior e sem empecilhos na frente política.
O principal índice da bolsa fechou em alta de 3,23%, aos 76.763 pontos, patamar mais alto do intradia, renovando a máxima atingida em 20 de setembro, quando ficou em 76.004 pontos. O volume negociado foi de R$ 8,3 bilhões.
O mercado operou hoje pautado por um melhor sentimento com a economia doméstica, depois da divulgação da produção industrial. Apesar da queda do resultado geral do indicador, o quadro mostra que houve melhora nos números de bens de consumo duráveis e bens de capital, por exemplo.
Além disso, informações publicadas pela Fenabrave mostraram alta na venda de veículos em setembro, em base anual, o que colaborou para os ganhos das siderúrgicas ? na liderança positiva hoje estava a CSN, com ganho de 9,92%, a R$ 10,86.
O mercado também encontrou nos comentários realizados ontem no programa "Roda Viva", da TV Cultura, pelo ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, um argumento para perseguir um ritmo mais forte. "Ontem, o ministro afirmou que a privatização da Petrobras poderia ser um caminho. Embora ainda seja incipiente, de fato o tema dá fôlego ao mercado. Só de falar nisso já se cria uma expectativa grande", afirma Pedro Galdi, analista de investimento da corretora Magliano.
O destaque do dia também ficou a cargo do giro financeiro dos papéis em bolsa. A Petrobras PN, maior movimento financeiro do Ibovespa, encerrou em alta de 3,77%, a R$ 15,98, com movimento de R$ 795,8 milhões, ante R$ 454 milhões do pregão de ontem. A ON avançou 4,65%, a R$ 16,64.
No caso Vale ON, que fechou em alta de 2,45%, a R$ 32,68, o giro financeiro foi de R$ 753,5 milhões, ante R$ 436,4 milhões movimentados no pregão anterior. O giro da mineradora foi o segundo maior do Ibovespa.
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