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Índice de commodities do BC muda de direção e sobe 1,11% em setembro

04/10/2017 13h16

O Índice de Commodities Brasil (IC-Br), apurado pelo Banco Central (BC), teve alta de 1,11% em setembro, após variação negativa de 2,06% um mês antes.No ano, houve queda, de 5,70%. Nos 12 meses encerrados em setembro, o indicador ficou praticamente estável, com pequena alta de 0,09%. Em 2016, o IC-Br acumulou baixa de 5,31%, maior queda desde 2001. Um ano antes, esses preços tinham avançado 21,43%.


O IC-Br procura capturar a variação, nos mercados internacionais, dos preços de commodities que tem influência na inflação brasileira.O indicador é construído partindo das cotações das commodities agrícolas, metálicas e energéticas convertido para reais.Seu equivalente internacional, o "Commodity Research Bureau" (CRB), mostrou variação negativa de 2,36% em setembro. Em 12 meses, teve alta, de 2,94%. De janeiro a setembro, acumulou baixa, de 5,03%. Em 2016, o CRB caiu 3,05%, após ter avançado 24,57% no calendário anterior.


Entre os três subgrupos que compõem o IC-Br, o de commodities agropecuárias (carne de boi, carne de porco, algodão, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, café e arroz) mostrou alta de 0,21% em setembro, após recuar 5,52% um mês antes. No ano, houve baixa de 9,49%. Em 12 meses, os preços recuaram 7,02%.


O preço das commodities metálicas (alumínio, minério de ferro, cobre, estanho, zinco, chumbo e níquel) subiu 1,74% no nono mês de 2017, vindo de valorização de 5% em agosto. De janeiro a setembro, os preços tiveram alta de 4,18%; em 12 meses, o avanço foi de 22,27%.


As commodities energéticas (petróleo Brent, gás natural e carvão) mostraram alta de 6,19% em setembr, seguindo aumento de 4,75% em agosto. No ano, a elevação correspondeu a 2,56%; em 12 meses, subiram 15,56%.


Observando o comportamento da média móvel trimestral, indicador mais utilizado para captar tendência, o IC-Br teve queda de 0,83% em setembro, após declinar 0,89% em agosto.