Ibovespa tem dia volátil e fecha perto da estabilidade
O Ibovespa teve um dia de intensa volatilidade, numa dinâmica que reflete a pressão de um contínuo apetite por ações e da decisão de realização de lucros. Ainda assim, o índice fechou muito perto da máxima histórica, aos 76.618 pontos, uma modesta oscilação de 0,03%. O giro financeiro foi novamente forte, de R$ 8,66 bilhões.
Durante a manhã, o índice chegou a superar a marca dos 78 mil pontos, numa onda compradora que ganhou reforço de zeragem de posições vendidas no mercado de opções. Segundo relatam profissionais, haviam posições abertas tanto no vértice 77 mil pontos como acima de 78 mil pontos, que foram zeradas à medida em que o índice ganhava tração.
O pano de fundo para os ganhos continua sendo o mesmo: a perspectiva de queda de juros mais forte num ambiente de inflação abaixo da meta, o que afeta diretamente as perspectivas de crescimento.
Logo no começo do dia, relatório do ItaúUnibanco provocou revisões de projeções, elemento que ajudou a animar o mercado. Os economistas da instituição reduziram a estimativa para a taxa Selic de 7% para 6,50% no fim do ciclo de alívio monetário.
No começo da tarde, entretanto, cresceu a preocupação do mercado com o apoio que o presidente Michel Temer (PMDB) terá para barrar a denúncia contra ele na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, o que deu impulso aos juros futuros e ao dólar, e acabou contaminando a bolsa. Mas analistas reiteram que essa perda de força deve ser vista como uma correção, que não altera a perspectiva favorável da bolsa.
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