Poupança tem captação líquida de R$ 3,653 bilhões em setembro
A caderneta de poupança marcou o quinto mês consecutivo com captação líquida de recursos. De acordo como Banco Central (BC), os ingressos líquidos somaram R$ 3,653 bilhões em setembro, após entrada de R$ 2,144 bilhões em agosto.
No ano, os saques ainda superaram os depósitos em R$ 4,158 bilhões. Em setembro de 2016, os saques superaram os depósitos em R$ 2,352 bilhões. Em 12 meses até setembro, os depósitos líquidos são de R$ 5,680 bilhões, ante saques líquidos de R$ 325 milhões em 12 meses até agosto.
Em 2016, a poupança encerrou com saque de R$ 40,701 bilhões, vindo de uma perda líquida de R$ 53,567 bilhões em 2015. Em 2014, a poupança tinha registrado captação de R$ 24,034 bilhões, após o recorde de R$ 71,047 bilhões de 2013.
O desempenho da poupança mostra recuperação apesar do desemprego ainda alto. Mas a queda da inflação tem promovido uma elevação do ganho real do trabalhador. Outro vetor que influencia a caderneta é o recuo da Selic, que está em 9,25% ao ano e deve cair mais, deixando alguns investimentos em renda fixa, a depender de taxas cobradas e tributação, menos atrativos que o rendimento oferecido pela caderneta, que conta com isenção de Imposto de Renda.
Em setembro, foi acionada a regra que determina que, quando a Selic está abaixo de 8,5%, a caderneta de paga um rendimento equivalente a 70% do juro básico, em vez da taxa de 0,5% ao mês.
Os números do BC também captam alguma influência da liberação das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O programa entregou aos trabalhadores cerca de R$ 44 bilhões. Também foram distribuídos outros R$ 7 bilhões, equivalente à metade do lucro do FGTS em 2016.
A captação líquida do mês se soma ao rendimento de R$ 3,358 bilhões, elevando o patrimônio total da poupança de R$ 687 bilhões em agosto para R$ 694 bilhões no mês passado. Com isso, a poupança passa, a registrar aumento de patrimônio de R$ 37,4 bilhões em 2017.
Em setembro, os bancos que aplicam recursos da caderneta em crédito imobiliário mostraram captação líquida de R$ 3,165 bilhões (SBPE). E as instituições que destinam os recursos para o crédito rural registram entrada líquida de R$ 488 milhões (SBPR).
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